na ponte da perversão
pálpebras de peixes coagulam
contra a obliquidade das algas
que escorregam da dureza
dos teus lábios
que em vão salpico
... de carícias
quinta-feira, 14 de abril de 2016
quinta-feira, 31 de março de 2016
quarta-feira, 23 de março de 2016
21 de março
as pedras balbuciam palavras de ausência
em ebulição e revolta
no fundo de uma taça revejo o Universo
- fissuras convergem irremediavelmente num grito
que se dissipa no absurdo
da morte
em ebulição e revolta
no fundo de uma taça revejo o Universo
- fissuras convergem irremediavelmente num grito
que se dissipa no absurdo
da morte
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
seres fúnebres desafiam
a luminosidade fluida
do entardecer no final
de um setembro qualquer
rumores de asas debruçam-se
coreograficamente para o sul
enquanto deglutes o veneno arbóreo
num bule tóxico de porcelana
- um chá inquinado
pontualmente servido às cinco
-materialização da morte
com requinte homeopático
a luminosidade fluida
do entardecer no final
de um setembro qualquer
rumores de asas debruçam-se
coreograficamente para o sul
enquanto deglutes o veneno arbóreo
num bule tóxico de porcelana
- um chá inquinado
pontualmente servido às cinco
-materialização da morte
com requinte homeopático
sexta-feira, 14 de agosto de 2015
pálpebras de peixes disléxicos coagulam
em ventres feridos
de seres subaquáticos
o plasma, o soro, o sangue
envenenam o leito fossilizado
de conchas onde tu te habituaste a adormecer
algas escorrem lentamente
das gargantas de um passado distante
- um vómito que desafia o paladar doce
da tua boca húmida de sangue
é assim que pressinto os gritos dos corais:
sublimando golpes profundos
de uma ausência em cicatrização
mais te informo:
aquela adaga pertence-me.
o bisturi, reserveio-o para ti
- bem afiado
em ventres feridos
de seres subaquáticos
o plasma, o soro, o sangue
envenenam o leito fossilizado
de conchas onde tu te habituaste a adormecer
algas escorrem lentamente
das gargantas de um passado distante
- um vómito que desafia o paladar doce
da tua boca húmida de sangue
é assim que pressinto os gritos dos corais:
sublimando golpes profundos
de uma ausência em cicatrização
mais te informo:
aquela adaga pertence-me.
o bisturi, reserveio-o para ti
- bem afiado
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