nos sulcos das mãos edifiquei
memórias de outrora
reservei-te o coaxar das rãs,
o estridor do vento na garganta dos poços,
a lentidão das águas lamacentas
no fim do verão
incendiaste o meu amor
na pele da madrugada
e havia tantos dias para viver
Hoje
com o teu desdém
atiraste-me para as garras da noite
Haverá dias mais cruéis?
terça-feira, 14 de julho de 2015
quinta-feira, 9 de julho de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Rsklnkv2
procuro-te incessantemente
na pele das palavras
as mesmas, sempre as mesmas
as que trago comigo desde a infância
- as primeiras
tu, só tu sabes quais são
decifrámo-las juntos no peito da madrugada
de um dia de verão como este
que não terminou
porque não chegaste
procuro-te incessantemente
na pele das palavras
as mesmas, sempre as mesmas
trago-te comigo desde a infância
- os dedos entrelaçados nos teus
e era verão
na pele das palavras
as mesmas, sempre as mesmas
as que trago comigo desde a infância
- as primeiras
tu, só tu sabes quais são
decifrámo-las juntos no peito da madrugada
de um dia de verão como este
que não terminou
porque não chegaste
procuro-te incessantemente
na pele das palavras
as mesmas, sempre as mesmas
trago-te comigo desde a infância
- os dedos entrelaçados nos teus
e era verão
Subscrever:
Mensagens (Atom)