quinta-feira, 20 de março de 2008

talvez

apenas sei que é
pelo repouso que espero
pelo envelhecer da tua sombra
na minha
ainda incompleta

pelos dedos prolongados
no sonho
espreguiçados nos meus
talvez entrelaçados
numa manhã sem hora

1 comentário:

Luísa Ornelas disse...

Gostei deste teu poema.A beleza das imagens reveladas pelas palavras não deixam lugar para a osentimento de perca ou privação. Serenidade e contenção. Mas no entanto ,por todo o poema trespassa a esperança. "Talvez"...o futuro é demasiado incerto para a revolta ou a resignação