não compreendo.
continuo sob as copas das árvores e elas
já não dão os mesmos frutos
o seu odor já não me conduz
à revisitação do passado
e em cada passo que dou
procuro a sombra
desse astro dourado
a sombra não é a mesma
a sombra deixou de ter as raízes cravadas
na terra
a sombra é um corpo de mulher
fossilizando a dor
de ramos em suplica
por um último abraço
impregnado de verde
...e florindo
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário