nos sulcos das mãos edifiquei
memórias de outrora
reservei-te o coaxar das rãs,
o estridor do vento na garganta dos poços,
a lentidão das águas lamacentas
no fim do verão
incendiaste o meu amor
na pele da madrugada
e havia tantos dias para viver
Hoje
com o teu desdém
atiraste-me para as garras da noite
Haverá dias mais cruéis?
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