hoje sigo
a fragilidade hirta
das raízes
o verde hipnótico
a tensão imóvel do silêncio
o regresso foi adiado
num passo atáxico,
sincopado
espera elíptica
em cada lâmina
de água turva
- quase lama
de onde tento erguer-me
sem lágrimas
aceito o desafio
das incertezas
- véu cíclico de sombras
e o medo para quando?
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2 comentários:
Curiosamente, escrevi um livro com este título. Gostei do teu poema. Beijo.
Curioso... Arriscaria dizer que descobriu o poema por engano, quando "procurava" o seu livro...
é curioso como as palavras na internet nos levam por caminhos ínvios... vou procurar o seu livro. Obrigada pelo comentário.
O "meu" jogo do medo retrata mesmo um jogo de medo... dedico-o a uma passagem pelo parque natural de Chitwan no Nepal...
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